Os riscos calculados que ajudaram Khara Kapas a ganhar US $ 1.500 por dia

Felix: Hoje, tenho a companhia de Shilpi Yadav de KharaKapas.com que é KHARAKAPAS.com, que é uma marca de moda com uma visão moderna da herança indiana e sediada em Delhi, Índia, e começou em 2015. Bem-vindo Shilpi.

Shilpi: Oi Felix, obrigado por nos receber.

Felix: Sim, estou animado para tê-lo, então conte-nos um pouco mais sobre sua loja, esta marca e quais são alguns dos produtos que você vende.

Shilpi: Ok, então Khara Kapas, como mencionado, significa algodão puro na língua hindi local. O que vendemos são roupas de algodão, principalmente as mulheres juram e a ideia é basicamente trabalhar com nosso artesanato indiano local, motivos, nossa herança e dar às nossas roupas um toque moderno através de nossos designs e, assim, torná-las verdadeiramente globais. Essa é a ideia básica por trás da marca.

Felix: Incrível, então como você começou com isso? Você tem formação em moda?

Shilpi: Na verdade sim, eu tive informações sobre design e arte desde o início e também me formei em design de moda e artes plásticas. Eu me formei em uma faculdade de arte e depois fiz meu mestrado em design de vestuário pelo NID. Então eu também estudei em Los Angeles [inaudível 00:02:28] por algum tempo onde eu estava estudando gestão de moda. Este é um pouco de estudo, mas também tive a chance de trabalhar com algumas casas de design na Índia e também tive a experiência de trabalhar com algumas startups de moda. Gradualmente, consegui chegar a um cargo em que trabalhava como diretor de arte em uma das empresas de comércio eletrônico na Índia. Acho que foi essa experiência, juntamente com a minha paixão inata pela moda, que me motivou a começar algo meu.

Felix: Faz sentido, então quais foram os primeiros passos para isso, pois parece que você tinha muita experiência, parecia uma carreira de rápido crescimento trabalhando em todas essas empresas diferentes, como você começou a dar passos em direção começando seu próprio negócio?

Shilpi: Honestamente, eu estava muito cético em fazer algo próprio desde o início e essa é a razão pela qual eu trabalhei com várias empresas, mas meus colegas de lote, meus amigos e todos já começaram a trabalhar em algo próprio, mas sempre fui muito cético porque as operações, o negócio e o lado do risco realmente me assustavam. Na verdade, era principalmente a satisfação do trabalho, eu apenas experimentei muitas coisas na indústria do design, mas nunca tive uma satisfação absoluta trabalhando para alguém porque sempre havia algo novo, algo diferente, algo desafiador que eu queria fazer. De alguma forma, porque quando você está trabalhando para alguém, alguma coisa ou outra simplesmente o impede, porque nunca é sua palavra. É sempre a palavra do seu chefe ou da organização ou de alguém no seu topo. Eu acho que foi essa paixão que eu realmente queria fazer o que eu realmente acreditava na minha sensibilidade de design que me levou a começar algo meu.

Felix: Sim, isso faz sentido, pois você sabe que quando está trabalhando para alguém, mesmo que queira fazer algo, precisa da aprovação dos outros. Quando você tem seu próprio negócio, você é o tomador de decisões [inaudível 00:04:32] dia. Você pode decidir como quer levar as coisas, no que quer gastar seu tempo. Você mencionou que está cético em começar algo próprio. Acho que esse é um tema muito importante porque muitos empreendedores iniciantes [inaudível 00:04:43] pensando em começar um negócio pela primeira vez também passam por isso. Eles se perguntam se vale a pena dar esse salto, dar esse salto para começar algo próprio. Você pode falar um pouco mais sobre isso, como o que você acha, sobre o que você estava cético exatamente, o que fez você hesitar em começar seu próprio negócio?

Shilpi: O que acontece é que quando você está tentando fazer algo por conta própria, você acaba falando com muita gente. Como dizem que o conhecimento limitado nem sempre é muito bom, então eu sempre ouvia as outras pessoas, suas experiências e o tipo de trabalho duro e o esforço que eles tiveram que fazer. Às vezes, não dava certo e isso costumava me assusta um pouco porque eu nunca tive muito apoio financeiro. Para começar algo, eu sabia que teria que fazê-lo completamente por conta própria. Eu estava muito cético quanto a pegar empréstimos do banco ou de outro lugar. Eu queria começar algo, que fosse financiado de forma muito orgânica, algo que eu pudesse colocar com uma pequena quantia de dinheiro e que o risco fosse [inaudível 00:05:48]. Essas coisas costumavam me assustar muito sobre muito dinheiro, grande jogo, perder seu dinheiro ou seu produto não ser aceito no mercado, aquele pequeno problema de confiança que acontece quando você realmente não tentou e testou o mercado. Essas coisas realmente me assustaram. Além de ser uma pessoa de arte completa, pessoa de design, as operações e as finanças e a logística nunca me vieram facilmente.

Eu sempre me preocupei em entrar em algo meu por causa dessas razões.

Felix: Não, isso faz sentido. O risco está definitivamente lá e então, quando você ouve tantas histórias basicamente de guerra, tantas baterias sobre todo o esforço que você está dizendo e então as coisas simplesmente não saem do jeito certo, pode ficar desanimador. Você começa a deixar todos esses pensamentos negativos entrarem em seu cérebro e o desencorajam a começar pela primeira vez. O que você acha que fez você mudar de ideia e realmente começar a seguir em frente, mesmo sentindo esse tipo de ceticismo, sentindo esse tipo de dúvida?

Shilpi: Eu vinha debatendo esse tópico há muito tempo sobre fazer algo meu. Acho que foi uma situação no trabalho, onde realmente me senti estagnado com o que estava fazendo. Havia muita frustração no trabalho em termos de não conseguir usar meu talento e minha criatividade em toda a extensão. Chegou um momento, chega na vida de todo mundo quando você pensa: “Ok, talvez isso seja um sucesso, talvez não seja, mas se não for, pelo menos você saberá que deu o seu melhor, você tentou. ” Foi eu acho que naquele momento eu pensei que não me importo com o que as outras pessoas fazem ou o que elas dizem ou o que acontece com elas, deixe-me pelo menos dar o meu melhor agora porque eu estava naquele ponto quando comecei Khara Kapas Eu tinha cerca de 32, 33 anos. Eu pensei que este é um momento em que posso correr esse risco.

Eu tenho um pouco de compreensão das coisas. Eu tenho um pouco de maturidade que ganhei no meu espaço de trabalho, então por que não apenas... eu tinha um pouco de economia que eu poderia realmente colocar no meu negócio. Acho que, juntando tudo isso, pensei que vou tentar, ver nos próximos seis meses como vai ser. Se funciona, funciona. Se não der certo, volto a trabalhar, penso em outra coisa. Eu acho que foi nesse momento que eu pensei que vamos apenas mergulhar.

Felix: Sim, eu acho que é uma boa maneira de abordar onde você apenas considera o que é o pior que pode acontecer e então decide por si mesmo se você pode lidar com isso. Parece que foi isso que você passou. Você disse: “Deixe-me levar seis meses e tentar o meu melhor e, se não funcionar, o jogo ainda não acabou”. Você pode simplesmente reiniciar ou voltar ao que estava fazendo antes. Você entrou nesse negócio em tempo integral? Você largou seu emprego e foi para ele em tempo integral ou como você configurou o … Como você, nesse tipo de baixa tolerância ao risco que você tinha, novamente, esse é um sentimento muito comum que muitos empreendedores de primeira viagem onde eles não querem correr muito risco, você conseguiu montar o negócio de uma maneira que funcionasse com esse tipo de baixa tolerância ao risco que você tinha?

Shilpi: Sim, realmente aconteceu. Comecei uma marca de roupas, então sempre fui apreciada pela minha sensibilidade ao design e quando trabalhava para outras marcas, meus designs sempre funcionavam muito bem. O maior risco que estava envolvido no que eu estava fazendo era A, eu queria trabalhar só com algodão. O material que eu queria trabalhar era só algodão, o que era meio arriscado porque não é um produto muito caro, A. B, não tem muita gente que só quer usar algodão. Quando você tem uma variedade de materiais, então você tem uma variedade de opções para trabalhar, mas eu sabia desde o início quando o nome, o conceito foi decidido e o algodão sendo meu tecido favorito, eu queria fazer algo que fosse próximo meu coração porque eu sabia que se eu fizer algo que está perto do meu coração e eu acredito, então tem que ser certo. Eu não preciso fazer algo que eu não preciso estar na corrida dos ratos onde todo mundo está fazendo. Deixe-me apenas fazer algo que eu acredito.

O que eu fiz foi começar muito, muito pequeno. Comecei de um único cômodo da minha casa e peguei duas máquinas de segunda mão. Contratei um alfaiate. Eu comecei assim. Meu investimento foi muito, muito baixo porque não tenho que pagar aluguel, não tive que pagar conta de luz, nada de adicional não tinha. Foi em um esquema muito pequeno. Foi assim que começamos. Eu não anunciei nem fiz nada naquele momento, mas no minuto em que me preparei com minha primeira coleção e claro, nossas redes sociais estão tão boas hoje em dia, comecei com o Facebook, Instagram. Eu apenas fiz um pequeno pop-up, apenas entre amigos e familiares para ver a resposta que eu teria. O investimento foi muito, muito baixo. Eu também queria saber se o que eu penso, o que eu acredito, está recebendo a mesma resposta das pessoas. Tive a sorte de obter uma resposta fenomenal no meu primeiro pop-up e na primeira coleção que fiz. Isso me deu o incentivo para dar um passo um pouco maior. Eu dei passos muito, muito pequenos. Eu não fui tudo com o meu negócio. Eu apenas dei passos de bebê.

Felix: Eu gosto que você, um dos problemas quando você tem baixa tolerância ao risco, bem, uma das coisas que pode piorar é investir muito e agora você tem todo o estresse sobre tudo isso, o dinheiro que você investiu e agora você tem o estresse em cima da baixa tolerância ao risco. Isso não o ajuda a tomar as decisões certas para o seu negócio. Eu gosto que você deu esses pequenos passos de cada vez. Você se deu basicamente seis meses para descobrir isso. Você tinha metas específicas que queria alcançar antes de decidir: “Ok, o teste de seis meses, o teste de seis meses foi um sucesso, deixe-me continuar”. Você tinha algum objetivo em mente?

Shilpi: Quando eu comecei, a única coisa que eu pensava era que eu não pegaria um empréstimo ou eu não pegaria uma quantia fenomenal de dinheiro que colocaria muita pressão em mim. Eu sabia que para o primeiro investimento inicial que fiz, que foi de cerca de 70.000 a 80.000. Eu pensei que deixaria esse dinheiro e estou falando de rúpias, então pensei em deixar esse dinheiro realmente virar. Deve se tornar um ciclo que qualquer investimento que eu tenha deve me trazer algum retorno e eu devo usar esse lucro para investir de volta no negócio. Esse é o processo de pensamento que eu tinha em minha mente. Eu esperava que eu venderia talvez cerca de 40 a 50 vestidos como provavelmente inicialmente. Achei que talvez vendesse cerca de 100 a 200 vestidos nos primeiros dois ou três meses. Essa era a figura que eu tinha em mente porque eu simplesmente não tinha ideia de como o mercado iria responder, os preços, qualquer coisa, nada que eu soubesse. Simplesmente funcionou muito bem. Acabou de começar. Obtive uma resposta esmagadora.

A demanda aumentou muito. Na verdade, quando eu comecei, eu queria fazer apenas Facebook ou exposições ou coisas assim porque eu não era muito experiente em tecnologia e eu simplesmente não sabia como eu iria montar um site ou fazer algo assim. A resposta que tive no primeiro mês foi tão boa que eu sabia que imediatamente teria que montar uma plataforma, onde não precisaria receber ligações de pessoas sobre, este é o design, este é o dimensionamento, este é o preço, mas eu tenho uma plataforma, onde as pessoas podem ir e ver, “Ok, então é isso que ela tem, é isso que ela está oferecendo”, e eles podem simplesmente pegar. Essa foi a motivação inicial para eu criar um site quando comecei.

Felix: Você realmente não tinha um site primeiro. Você estava apenas nas mídias sociais e as pessoas estavam enviando e-mails para pedidos.

Shilpi: Sim, foi assim que aconteceu. O primeiro mês foi assim.

Felix: Isso também faz muito sentido. Novamente, eu realmente gosto da sua abordagem, onde isso eu acho que funciona perfeitamente para qualquer pessoa com baixa tolerância ao risco, como você não precisa ter um site, você não precisa configurar tudo de uma vez. Inicialmente, você não quer se envolver muito em um sentido. Você quer basicamente encontrar o que é rápido e o que é mais fácil e o que é mais barato, bem como a maneira de começar a vender. Parece que foi isso que você fez. Você só abre uma loja, você só abre um site quando faz sentido quando você realmente precisa fazer isso. Para quem quiser saber a taxa de conversão desse investimento inicial, acho que é cerca de US$ 1.100 – US$ 1.200 para um investimento inicial de 70.000 a 80.000 rúpias. Os primeiros clientes que você conseguiu, você mencionou, acho que os pop-ups anteriores, eram como lojas físicas, lojas pop-up, você estava vendendo principalmente através das mídias sociais?

Shilpi: Inicialmente, foi quando eu lancei, comecei com o pop-up, que era como uma pequena exposição, uma exposição física que eu fiz. Liguei para as pessoas através de mensagens, convite do Facebook e todas as pessoas que eu conhecia, amigos e familiares e amigos e amigos de amigos, liguei para eles. Havia um pequeno evento que estava acontecendo localmente e pensei que também colocaria minha marca lá e veria a resposta que recebo. Eu provavelmente tinha investido algo em torno de US $ 200 para aquele pop-up que eu fiz. Isso foi por volta de 1º de fevereiro, quando o lancei. Acho que 3 de fevereiro foi a data exata em que expus o ano passado de 2015 e novamente eu tinha cerca de 50 designs comigo. Eu fui lá. A resposta que recebi foi simplesmente fenomenal e havia pessoas que me ligaram depois disso porque eu tinha meu cartão de visita, eles pegaram meu cartão de visita. Entraram no site. Curtiram minha página. Eles começaram a me seguir. Eles começaram a me ligar e queriam vir à minha casa para ver as coisas.

Naquela época, eu nem tinha um espaço físico, então era como um quarto e eu tinha um cabideiro, onde minhas roupas estavam penduradas. Transformei uma pequena sala em um espaço onde as pessoas pudessem realmente vir e ver, mas honestamente, o que realmente funciona bem, acho que em todo o mundo é que as mulheres fariam qualquer coisa por roupas. Eles iriam a qualquer lugar e fariam qualquer coisa se gostassem de algo e quisessem pegá-lo. Minha cliente sendo mulher, todas elas realmente tomaram a iniciativa de vir ver para comprar e fizeram pedidos do que viram. Isso foi no mês de fevereiro e em março eu já tinha começado a pensar em realmente ter um espaço online para começar a mostrar minhas coisas porque não seria muito caro financeiramente e meu alcance seria maior com menor investimento. Acho que em 1º de abril foi quando eu realmente entrei no ar quando fiz minha primeira venda online.

Felix: Isso é incrível, então acho que sua abordagem é incrível, você apenas deu um passo de cada vez. Você não precisava ir muito grande imediatamente, mas já se preocupou em tentar, acho, manter uma imagem de seu negócio maior do que é, porque acho que isso é um pensamento comum que muitos empreendedores têm, que é eles não querem lançar imediatamente. Eles querem esperar o máximo possível porque querem fazer tudo perfeito e sair com um grande impacto e ter uma grande marca, grande imagem e fazer parecer que sua marca é maior do que realmente é. Alguma vez passou pela sua cabeça que você está preocupado que as pessoas venham à sua casa e apenas naveguem pelos quartos, arrume as roupas, como se isso já fosse uma preocupação para você?

Shilpi: Na verdade, foi. Porque eu trabalhei no setor corporativo, então eu vi como as coisas deveriam ser. Deve haver branding, imagem, você trabalha com agências de publicidade. Você é muito exigente com o seu cliente e com a marca que quer construir, mas uma coisa que eu tinha muita confiança e muita certeza era A, minha qualidade e B, o produto que eu estava fazendo, eu sabia que seria exclusivo. Eu tinha certeza sobre minha sensibilidade de design. Eu sabia que realmente não posso ir muito grande em termos de investimento em branding, marketing, porque seria muito caro. Eu sabia que precisava fazer um bom produto e se você fizer um bom produto e não se comprometer com seus princípios básicos e com o que o mantém unido, acho que, aos poucos, as coisas acabam a seu favor. Khara Kapas tem sido um grande exemplo para mim também, na verdade dando um exemplo para mim também porque na verdade eu não fiz nenhum marketing pago para fazer a banda. Era tudo muito orgânico e por causa do produto que eu fazia.

Por um lado, assusta você, você acha que não deve ser visto como qualquer outra marca ou algo que não é muito profissional, mas acho que porque tive o privilégio de falar diretamente com meus clientes em uma base individual, então eles têm a confiança de que esta é alguém que é realmente apaixonada pelo que está fazendo e ela promete a qualidade e ela cumprirá. Acho que isso me ajudou a conquistar minha clientela e construir essa confiança nas pessoas desde o início.

Felix: Sim, isso faz sentido. A loja pop-up com a qual você começou acho que também há outra estratégia que muitas pessoas podem começar com um custo relativamente baixo. Você não tem que ir com tudo e comprar um site e configurar tudo. Você pode começar a vender pessoalmente. Conte-nos um pouco mais sobre como isso foi configurado. Foi como uma espécie de, você disse uma exposição, havia outros vendedores ao seu redor?

Shilpi: Sim, então houve essa exposição que eu ouvi falar porque eu queria muito pequena e não queria investir muito dinheiro. Eu sabia que se eu fizesse algo completamente sozinho, provavelmente não iria me dar o pé direito, o tipo certo de pessoas que provavelmente viriam ver minhas coisas. Na verdade, havia uma pequena exposição que estava acontecendo localmente e esses eram profissionais que continuam fazendo esses pop-ups e exposições. Eles chamam um monte de outras marcas. Eles selecionaram sua clientela durante um período de alguns anos. Eles conhecem o tipo de gente. Conheci o organizador e disse a eles que “estou começando, só quero um espaço pequeno, não posso investir muito dinheiro”. Eu consegui uma barraca por cerca de 10 mil, novamente, como mencionei, foi cerca de US $ 150 - US $ 200. Eu disse que vou montar o espaço. Foi um evento de 2 dias e de manhã à noite. Eu disse que não posso aceitar algo grande. Eu quero algo bem pequeno. Eles viram meu produto, falaram que você vai se sair bem, pode ocupar um espaço maior, mas eu disse: “Não, não tenho certeza. Eu quero pegar algo muito pequeno.” Eles tinham sua lista de convidados. Criei um evento no Facebook. Eu convidei as pessoas. Enviei mensagens de WhatsApp para todos os meus amigos, minha família, meus parentes, todos que eu poderia pensar.

Tivemos uma caminhada decente. Muita gente veio. Muita gente viu os produtos. Eles obviamente ficaram sabendo de mim. A única coisa era que o alcance era local. Foi apenas dentro da região, dentro de Gurgaon. Não era algo que estivesse fora de Delhi ou Gurgaon. O alcance foi muito pequeno, mas definitivamente ajudou a espalhar a notícia e definitivamente fez com que muitas pessoas viessem me visitar pessoalmente no meu espaço em casa, que foi o próximo passo de eu realmente pensar em configurar um pequeno estúdio e montando um portal online para realmente começar a vender. Cada passo me ajudou a dar o próximo passo ou me fez sentir ou perceber que “Ok, eu posso dar um passo maior agora”. Isso realmente ajudou.

Felix: Quando você entrou em contato com sua rede de mídia ou seus amigos e familiares para promover esta loja pop-up, acho que muitas pessoas que começam, fazem as mesmas coisas, que é tentar vender seus produtos essencialmente ou promover seus produtos para sua rede no início, mas o objetivo é sempre ir além disso. Você não quer apenas vender para seus amigos e familiares porque eles são limitados, você não vai administrar um negócio apenas com amigos e familiares. Esse pop-up inicial, embora você estivesse apenas alcançando sua rede imediata, também alcançou pessoas além dessa rede? Como isso se espalhou para mais do que apenas seus amigos e familiares?

Shilpi: Na verdade, inicialmente, quando eu tinha pensado antes mesmo de fazer esse pop-up, coloquei meus produtos no Facebook e na verdade estava vendendo através do Etsy. Tenho certeza que você já ouviu falar. Etsy é um mercado, que é global. A ideia era basicamente vender internacionalmente. Achei que o pensamento que estou fazendo provavelmente não faria muito bem no meu próprio país porque as estampas eram muito étnicas, eu estava trabalhando com artesanato local, mas meus desenhos eram muito ocidentais. Era muito variável, era muito moderno, algo muito básico e minimalista, mas o que aconteceu no processo foi que também recebi muito olhar do mercado indiano. Pessoalmente, sinto qual é o meu entendimento através das pessoas que se conectaram com você no Facebook e como funciona quando alguém gosta do seu post, isso também chama a atenção de outra pessoa. Você compartilha e outra pessoa também fica sabendo, alguém que provavelmente não é meu amigo, mas amigo de alguém, todo o processo de networking funciona bem. Acho que foi assim que também consegui muita atenção de pessoas que não eram meus amigos, mas porque obviamente a conta era pública e eles compartilhavam, muitas outras pessoas ficaram sabendo da marca. Eles gostaram dos desenhos e perguntaram sobre isso. Foi através disso. Foi através de amigos de amigos.

Os amigos e familiares imediatos, obviamente, nem investiram tanto na marca naquele momento. Foi muito mais tarde, mas foram amigos e amigos de amigos, que realmente mostraram interesse e que realmente me escreveram e se conectaram comigo para realmente vir e ver os designs.

Felix: Foi quase como um ponto de partida apenas para promover primeiro para seus amigos e sua família e porque eles gostam ou compartilham seus produtos que você está postando on-line e se espalham para outras pessoas.

Shilp: Sim.

Felix: Acho que isso é algo que ouvi muito de outros empreendedores que deram os mesmos passos que você, que é vender fisicamente offline primeiro, que é que eles aprendem sobre seus clientes, as objeções dos clientes à compra, como havia as perguntas que eles estão fazendo e que talvez não tenham aprendido apenas vendendo on-line desde o início. Você se lembra de alguma coisa especificamente quando estava vendendo pessoalmente com um pop-up que você acha que não conseguiria se vendesse online?

Shilpi: Claro, uma das coisas mais importantes é que, como você está trabalhando com algo novo, algo diferente, você quer realmente ver como seu produto cai no seu cliente. Você quer ver o que o cliente pensa sobre o tecido, o que o cliente pensa sobre a sensibilidade do design, o tipo de resposta é sempre um pouco de feedback que você recebe das pessoas quando fala com elas. Essas coisas fazem uma diferença enorme. O tipo de feedback que recebi sobre as quedas e o caimento foi muito importante porque eu compro em geral o tipo de roupa que fiz só atrai mulheres acima de 30 anos. Elas nem sempre são as mais magras e nem sempre usam petite fit e tudo. Para eles, foi muito importante tocar e sentir o tecido e para mim ver como está caindo no meu cliente foi muito importante ver o produto em um cliente. Esse tipo de experiência eu só tive quando conversei com meus clientes. Depois, experimentei alguns tecidos, que provavelmente não tinham sido trabalhados.

Por exemplo, eu trabalho com um algodão de ótima qualidade chamado Mulmul, que é muito leve, com o qual muita gente não trabalha. Eu queria fazer apenas aviões e sólidos, mas não sabia a resposta que teria. Quando eu realmente vi os clientes usá-lo e vê-lo, recebi uma resposta muito positiva sobre isso. Então percebi que esse tecido provavelmente será algo que será uma parte importante da minha linha de roupas ou da minha coleção, porque o tecido foi muito apreciado pelas pessoas. Mesmo no algodão, você tem tantas variedades e então você experimenta com isso e depois apresenta isso ao seu cliente e então você sabe o que está realmente começando e o que não está, o que está funcionando muito bem, o que provavelmente não está funcionando tão bem . Esse tipo de resposta você só obtém quando fala com seus clientes.

Felix: Você se lembra se havia alguma, porque parecia que você queria ver como as roupas ficavam em seus clientes, mas você também tentou fazer perguntas específicas para obter feedback útil dessas interações com os clientes pessoalmente?

Shilpi: Sim, claro, eu falei com eles sobre o que eles pensam sobre os cortes e as silhuetas e como eles sentem que o tecido cai sobre eles porque há algumas marcas que também fazem roupas de algodão, mas eu acho que diferenciar Khara Kapas ou minha marca daquelas bandas foi minha sensibilidade de design porque meus designs, havia muita veracidade nos designs e era um pouco mais moderno do que os designs regulares que estavam disponíveis no mercado. Eu queria entender o que meus clientes pensam sobre isso ou serei capaz de atrair o tipo de sensibilidade que eu quero ser atraído para mim porque o algodão é algo que as pessoas querem usar, mas o tipo de silhueta que eu faço, foi um certo tipo de cliente que teria sido atraído por mim. O que eu percebi foi que eu estava bem ali porque tem um segmento de mulheres nessa categoria que gostaram das minhas roupas, aquelas que queriam algo bem minimalista, algo que fosse muito confortável, algo que fosse bem macio na pele. Isso é exatamente o que eu tenho que ouvir de meus clientes de novo e de novo.

Claro, houve algumas pessoas que me disseram que suas roupas são muito caras para o algodão. Algumas pessoas vieram e me disseram que suas roupas são tão razoáveis. Então, eu percebo que sempre haverá uma variedade de clientes, então eu realmente não preciso trabalhar em meus preços com base no que o cliente vai comprar, mas o que eu acho que é o verdadeiro valor do meu produto e então o cliente certo que realmente entende isso virá a mim por conta própria. Isso funcionou para o meu preço também porque eu tenho um monte de gente, imagine na mesma exposição, há cerca de 10 mulheres que entraram, duas que disseram que eu sou caro, duas que disseram que está tudo bem, duas que disseram que eu ' m abaixo do preço. Houve alguns que simplesmente pegaram quatro, cinco peças e foram embora. Percebo que será essa porcentagem de pessoas que realmente sabem que o que estou fazendo é bom e que realmente apreciam o tecido. Eu realmente não tenho que me preocupar com meus preços. Eu não tenho que me preocupar com meus ataques e coisas assim. Isso eu só soube depois de conhecer as pessoas, porque senão o que acontece, o que eu percebi durante um período de tempo é que às vezes há pessoas que vêm e escrevem feedback ou enviam sua mensagem ou dizem algo sobre, você é muito muito caro. Então você começa a pensar.

Quando você não interage com os clientes, você não precisa deles. Então você pensa: “Ah, talvez todo mundo pense que temos um preço tão alto”. Quando você faz esses pop-ups físicos e interage com as pessoas, fica sabendo o que elas realmente pensam sobre o tecido, o que pensam sobre sua qualidade, o que pensam sobre seus preços. Então você pode realmente entender essa informação ao longo do período de tempo para entender se você está na direção certa ou não e se está fazendo a coisa certa por não. Essas coisas realmente fazem uma enorme diferença na formação da marca eventualmente.

Felix: Sim, eu gosto que quando você fala com essas pessoas pessoalmente, isso humaniza um pouco mais o feedback e dá a você uma melhor compreensão das nuances de por que eles se sentem de uma determinada maneira. Se alguém on-line vê seu produto e vê que está muito caro ou acha que está muito caro, eles podem sair e nunca mais voltar, mas você nunca saberá exatamente por que eles se sentiram assim, mas se for pessoalmente e eles expressarem isso, você podem pelo menos ter a oportunidade de cavar um pouco mais fundo, entender mais sobre seu processo de pensamento sobre por que eles podem ser superfaturados. Acho que ter essa oportunidade de acompanhar as perguntas e entender as nuances que só é possível pessoalmente, não é possível online. A outra coisa importante que você mencionou foi sobre obter esse feedback conflitante, como se você estivesse dizendo que algumas pessoas estavam dizendo que seus preços eram razoáveis ​​e, igualmente, as pessoas estavam dizendo que eram muito altos, acho que o ponto importante a ser retirado disso é que você não pode agradar a todos e não deve tentar agradar a todos porque quando você faz isso acaba não agradando a ninguém.

Atenção, acho que é exatamente isso que você quer chegar, exatamente o que você fez, que é focar sua atenção nas pessoas que já são seus clientes ideais que estão prontas para comprar. Você não precisa gastar tanto tempo para convencê-los e se concentrar neles, em vez de tentar se concentrar nas pessoas que estão tão longe de comprar e tentar convencê-las porque não vale a pena. Até agora, falamos sobre esses pequenos passos que você está dando, de modo que se acumulam uns sobre os outros e que não eram muito grandes que o deixavam desconfortável. Você se lembra, houve algum passo que você deu ao longo do caminho que talvez você sentiu que era muito grande ou talvez muito cedo e talvez você pudesse ter esperado um pouco antes de dar um salto?

Shilpi: Sim, mas a coisa é que o que eu descobri é que inicialmente é claro quando eu comecei e eu tive a sorte de ter uma família muito solidária. Devo mencionar isso porque eles realmente me ajudaram a me acalmar porque havia momentos em que eu perdia a calma e não sabia o que estava fazendo. Acho que as coisas que fiz inicialmente foi colaborar com algumas lojas, o que muitas pessoas fazem, mas de alguma forma agora, pessoalmente, sinto que não é realmente necessário que todos façam isso, pelo menos não para mim is when you collaborate with stores is basically when you're trying to expand your brand. How do you do it? A, you have an online presence. Then you collaborate with some online stores, who probably also, they have a bigger market base, they have a bigger clientele. It helps to are spread the word around or it just increases the brand visibility of your label and then you also collaborate with some physical tools, who actually detail your clothes, really nice stores who do a lot of other designers also. In my case, I feel like initially I did enter into phase where I did collaborate with a couple of online market space for a short duration of time, which was I would say maybe about a month or two months.

A couple of things that I realized was that it was absolutely unnecessary for me to do it because my own sale through my own store, my web store was increased so well and at a steady phase that that collaboration was not really required for me. I thought that it just diluted the brand a little bit for that sometime because it was not really required. I thought that if I expand to other market places, it would just have to spread the word around, but I was smart enough to actually withdraw my brand very soon because I realized that I'm getting a lot of orders, but the thing is that other stores also eaten a little bit of margin. That was a small player like me, I thought was not fair because I was putting in so much effort and hard work and even giving that 30% or 25% of margin of my sale to someone else I thought was something that I should not have done. As I mentioned, it was just a learning. I mean I realize soon enough that there's no rush, there's no hurry to spread the word. It'll happens slowly slowly.

Felix: It makes logical sense, it makes sense that when you talk about that if you want to grow your brand to collaborate with other people that have similar target customers as you that have similar audiences and work together to grow it, but you found that it was maybe too early. Do you know that there's a certain time where that might make sense, especially for a fashion brand to start thinking about collaboration? Should you have a much more established brand before you consider that as a potential marketing a sales channel?

Shilpi: I think it's both ways. Initially, if you don't want to really build a brand and you just want to increase the sales without building a brand, then you can just collaborate with a lot of people because that will definitely increase the sales. In my case, I obviously knew that I have a niche product and that's why wherever I would put product, my sales were phenomenally good. I realized that that thing that made me understand was that I have the potential to make it really big and increase my sales immensely, I just have to make sure that I get enough eyeballs and I'm able to present my work in the right manner and through right channels because if I was getting good sales when I put a flasher in somewhere and I got very good sales, but somebody else ate up that percentage of my margin, so then I realized that the product is good. I'm getting such good sales in such a short duration of time, then might as well use that energy to actually focus on my own product, my own platform, my own shop and try getting more eyeballs there instead of actually doing it with someone else.

I feel that that is something that I understood at that point of time. Now that I have I'm established and I know that people know about the brand and I do quite well in my exhibitions, which I continue to do actually. What I started doing something back now probably, I'm very picky and choosy about the events that I do because I know I've reached that stage where I can be picky and choosy about where I want to be seen, where I don't want to be seen. I still do and I will probably continue doing because it helps me build on one to one with my customers and they always want to meet the brand owner, the face behind the brand, they want to meet. If I am a customer, I want to know who's making my clothes or who's making my furniture. I think that really gives me a lot of trust and faith in the brand. I always want to keep those doors open with my customers.

I also now I have started retailing through physical stores, but again now I'm very picky and choosy. I know that which collection is going to work with which store because I have a better understanding of the market now. I know that in southern half, this is the kind of stuff that works better and not this works better; in this city, this works better. I make my [inaudible 00:36:07] collections and I give it to the right store and I keep my product line accordingly based on what sort of customer I'm going to receive in that area. That experience I have gained now.

Now, I see that now if I get collaborated people, I will be doing in the right way.

Felix: It sounds like the collaborations, they take just as much effort as if you're just to focus specifically on your own brand, on your own products. It might pay off in the short term because of the influx in sales, but it doesn't pay off as much long-term for your brand directly, your own products directly because again it takes as much effort, but then it's diluted between you and the potential people that you're collaborating with. Is that what you're getting at with why you …

Shilpi: Yes.

Félix: Ok.

Shilpi: Also because there are so many other brands that are there and probably there is I think sometimes your brand just gets sabotage because it's not visible or you don't get justice in terms of visibility and the way you would want to portray your brand when there are so many other brands. That also happens. I think it's important to be a little picky and choosy about how and where you want to put your brand and what are the kind of customers you know would be attracted towards your brand.

Felix: This is I think more specific to maybe fashion, specifically this idea of being picky about where the collaborations being picky about where your brand is being seen and where your products are being seen. Can talk a little more about this like well A, why do you feel that it's important to be aware of what your brand is associated, where your products are located and how do you make that decision on whether you should have your products at a particular place or not?

Shilpi: This is something which I realize so when I did an exhibition. Actually, honestly I'll tell you what happened some I'm based in the northern part of India. My understanding of the south, Bombay, Chennai, Bangalore was not too much or too high. I travelled to those places, but then I'd realized that I was doing very good sales down south. I'm Delhi based brand. The fabrics I use is cotton and I work with local artisans and crafts, which those craft are of course I source things from all across the country, but my sales were very good in Bombay. That's when I thought that I should actually do a physical pop up in Bombay to see that if I'm getting such good sales, you get your data and you know that you're doing so well in the certain part of the country, then I might as well go visit there and do a pop-up. When I went there and so I realized that there're couple of things that A, people there, they understand the sensibility of my clothes and my designs. B, the climate conditions are such that cotton works so well there and people want minimalism. They want clean cuts. They want nice silhouettes. I realized that it's important for me to actually go and focus on these regions more because that's my potential customer and that's going to actually help me grow and build the brand there.

Then, secondly what happens is that if you're working so hard on your product, when you're actually putting, for example, in our case, we do everything in-house. I have a full set up here now and I have about a team of around 25 to 30 people and we do everything in-house. We source our fabrics. Printing happens here. Designing happens here. Finishing, stitching, everything happens here. This helps us keep a very good control over quality. I can't imagine getting things done outside or outsourcing it because I think my quality control will go down because I can't supervise things. I can't see everything, little bit that is happening. When you put in that much effort in making your product, then you want to place your product at a place where that is going to be appreciated, where you know that people have an eye to detail, where they actually understand the simplicity of the design, basically, the finesse of the product that you've made.

There are specific stores and there are certain labels who actually focus on products like that. Then, you want to be associated or you want to build your brand on those lines and you want to be associated with stores or names or brands like that because you know that they will appreciate the hard work that you've put in.

Felix: It's interesting because like I was saying a lot of industries, the goal is just to get your products everywhere. Doesn't matter where, the location doesn't matter where, what the products are nearby, just try to get everywhere, but with fashion specifically the surroundings make a difference in the way you perceive the brand. A lot of customers will associate products with others, depending on how close or in the same stores or in the same locations, I think it makes a difference specifically for fashion versus other industries. I think it's important thing to think about being picky about where you list your products. I want to talk about your experience on Etsy because I think this is a pretty common starting point for a lot of independent fashion labels that are starting up for the first time. Tell us about your experience on there, how did you get started and what was it like selling through Etsy?

Shilpi: It has actually been very simple and easy because the platform, it's very easy. You can just click your pictures. You really don't need much of professional help to do anything. I think the simplicity of the process makes it very easy and encouraging for startups and small labels and brands and small business owners to actually start working on a platform like that. For me, it was again the same thing. I knew that I would get a very good response. I lived outside India and I knew that the kind of sensibility and the designs that I want to work with is going to very well in the international market and also I wanted to take Indian crafts on global platform and I know that Etsy would make it really easy for me because I really don't have to worry about setting up something or too much tech support or anything like that. Require me being a non-techie person completely and that's how it's actually happened when I thought I should try doing it. What was really interesting is that in the process of doing that I'd realized that there were a lot of people from India or the local customer who started contacting me, who actually saw my products on Etsy, who saw my products on Instagram and they started contacting me.

That's when I realized that I have a huge potential in the Indian market as well because I was under the impression that it's just the global market that's going to work for me, it's outside India because the sensibility probably will not work well locally. I was absolutely wrong because it really worked well in the Indian market and I got a very good response. It's at that point of time when I actually thought about setting up my own web store.

Felix: When you did set up your own website, were you trying to find ways to migrate your customers to buying directly from the website rather than through Etsy?

Shilpi: Yes that was one things. Secondly, I also wanted to focus on the domestic market. It becomes easier for customers locally to shop from my own web store in India rather than shopping it from Etsy. There was always a confusion that, “Do you ship in India, what is your pricing in rupees?” Questions like that that were being asked, so I thought it makes more sense if have my own. Also, the creative freedom is more when you have your own web store because you can probably present your designs the way you want to. With Etsy, the only problem that I found was that the ability to design my website or to put my things or the kind of lay-outing I wanted, I was not able to do all of that. It was formatted module and I was not able to experiment a lot with those. I was not able to divide it into various categories, the way I would actually want my web store to look like. That's one of the reasons why I wanted to have my own store, my own space, which is also because you don't have to actually go through the search engine, but you just go on KharaKapas.com and you just log on and you just have a look at the design.

The one thing that held me back or I thought about could be a problem was the feedback that I got from a lot of people was that you will not get any traffic because nobody goes randomly on a brand name and starts shopping. That in my case actually was not true because the response that I've got from the day I built my own web store has been a scale up because every month the sales have only increased. As I mentioned earlier, I really haven't done a lot of paid marketing or anything like that. I think it is Facebook, it's Instagram and it's just working with good products, clean websites, simple process, everything very transparent and it just worked very well for me, at least enough that I could have handled, what I could have done in my capacity, I was able to handle the pressure, I was able to handle the work, I was able to expand slowly organically, comfortably through my own web store.

Felix: Speaking of expanding, comfortable expanding at your own pace, did you ever feel like that you should kind of kick things up to a higher gear and move faster? Did you ever get this kind of urge to do that? How did you handle that?

Shilpi: Actually, I still get a lot of advice where people have actually told me that I should start looking for investment. There are people who offered investment. There are friends, not friends I would say, but basically people I've known, who actually work in the finance department or probably who are into Investment banking and who are into of the investment sector, they have told me that it's time that you should start looking for investment because you've build such a big plans and you can just go bigger and bigger. You can have stores. You can have international presence. You can have all of that but the reason that I did not do it is because I felt that the reason why I created Khara Kapas or created my label was A, for creative satisfaction, for full control over what I was doing because for me, it was not a money-making machine. For me, it was like all my creative energy being utilized in the right manner through my own label, where I had control over everything, but I knew exactly, it was more from heart than mind. I didn't want to lose that at any point of time by taking external investment.

The way I see things and luckily I've been able to churn out enough money to reinvest in the business again and again. I really never had that urge or the desire to actually take external investment or to just expand overnight or do something like that. I wanted to go slowly, step by step and I think that the pace at which I'm moving is good enough, very comfortable. I can actually see the brand now going really really big from where we've reached so far.

Felix: Sim, acho que há algo a ser dito sobre isso. Eu sinto que muitas vezes você ouve do mundo do empreendedorismo que você deve sair da sua zona de conforto o tempo todo e ir mais rápido do que você está confortável, mas eu acho que definitivamente há um espaço e um benefício em ir ao seu seu próprio ritmo, porque especialmente se você quer um estilo de vida específico que você quer criar a partir disso, você não quer apenas trabalhar apenas pela receita, pelo dinheiro e você realmente quer criar um estilo de vida a partir disso, eu acho é importante realmente considerar o que é confortável para você, qual ritmo é confortável, que tipo de marketing é confortável para você. Sempre pense no que realmente será confortável para você, porque essa é a única coisa que será sustentável a longo prazo. Você não pode se forçar a ficar desconfortável por muito tempo. Caso contrário, você só vai se queimar. Você disse que fez muito pouco marketing pago, talvez nenhum e é basicamente através do Facebook e Instagram. Conte-nos um pouco mais sobre isso, como qual é a sua estratégia para direcionar o tráfego e as vendas para o seu site?

Shilpi: É um pouco do marketing do Facebook que fazemos quando se trata de um pouco pago. O resto é só colaborar com blogueiros, blogueiros locais. Na verdade, acho que o que funcionou muito bem para nós é que recebemos uma resposta muito boa de nossos clientes em todo o mundo. Eles compartilham imagens de nossos produtos e nos marcam. Eles sempre escrevem seus comentários. Temos sido muito transparentes sobre isso. Está tudo nas mídias sociais e acho que isso realmente funcionou bem para nós em termos de conseguir que mais e mais pessoas realmente venham ver a marca e fazer compras conosco. Em termos de bit pago, fazemos um pouco de marketing no Facebook, que não é muito alto, que é muito minimalista e apenas colaborando com muitos blogueiros, mas novamente essas colaborações, não fazemos colaborações pagas. São apenas pessoas que gostam do que fazemos. Eles gostam de nossas roupas, gostam de nossa sensibilidade e querem escrever sobre nós e escolhem suas coisas e querem escrever. Fazemos algumas filmagens e compartilhamos tudo no Facebook.

Acho que foi assim que funcionou para nós e também no processo fomos cobertos por alguns jornais locais, algumas revistas e pessoas que gostaram do nosso trabalho, que nos viram em uma exposição ou que compraram algo de nós e eles são de uma dessas revistas e é assim que funciona. É por isso que também temos cobertura nas mídias sociais. Quero dizer, eu nem tenho uma pessoa de relações públicas a partir de agora para realmente trabalhar na minha parte de relações públicas. É apenas ser muito orgânico.

Felix: Sim, parece ótimo. Acho que [inaudível 00:49:58] outro benefício de começar uma marca de moda é que ela é altamente visível. Se as pessoas amam seus produtos, elas vão querer compartilhá-lo porque isso faz com que pareçam melhores. Você encontra maneiras de incentivar as pessoas a compartilhar seus produtos e depois usá-los nas mídias sociais?

Shilpi: Claro, sempre escrevemos para nossos clientes. Enviamos bilhetes personalizados a todos os nossos clientes e solicitamos que partilhem o que vestem. Queremos vê-los estilizar nossos produtos porque o que é realmente importante é que fizemos um produto e sentimos que o estilizamos e filmamos de uma certa maneira, mas o que é realmente interessante é ver pessoas de todo o mundo porque temos como alguém de Delhi o estilizando de uma certa maneira, temos alguém da Austrália estilizando em um determinado assunto, há um cliente dos Emirados Árabes Unidos que provavelmente pegou o mesmo produto e o estilizou de maneira diferente. Encorajamos nossos clientes a compartilhar imagens e temos tanta sorte e tão abençoados que nossos clientes fazem isso e nos enviam fotos. Eles postam fotos no Instagram, no Facebook, eles nos marcam. Partilhamos essas imagens. Está lá fora. Todo mundo vê e acho que as pessoas gostam muito que compartilhamos essas imagens com eles. Agradecemos a eles por compartilhar isso. Encoraja outras pessoas também a realmente experimentarem a aparência.

Eu acho que é como se todos os dias eu me levanto de manhã e vejo que tenho uma ou outra imagem de algum cliente e eles a compartilharam conosco. Eles adoram quando compartilhamos em nossas redes sociais e nós também adoramos. É como um tipo de relacionamento muito personalizado que construímos, onde apenas compartilhamos nossas experiências e compartilhamos o feedback de nossos clientes, suas imagens. Eles escrevem depoimentos para nós. Não pedimos para eles escreverem, mas às vezes eles apenas postam porque estão muito felizes. Acho que tem sido assim. É apenas algo que aconteceu por conta própria.

Felix: Você começou este negócio no ano passado em 2015. Você está crescendo em um ritmo que é confortável para você. Pode nos dar uma idéia de quão bem sucedido o negócio é hoje?

Shilpi: A partir de agora, começamos com alguns pedidos no primeiro mês, mas às vezes fazemos uma venda média de cerca de US$ 500 a US$ 1.500 em um dia, o que acho muito bom para nós porque na verdade é mais do que podemos lidar agora. Também fazemos muitos pop-ups, que mencionei na exposição, onde às vezes fazemos vendas muito boas. A gente ganha uns dois mil dólares em um evento, o que funciona muito bem para nós, mas você tem que se preparar para a exposição e aí você faz uma exposição, você faz vendas muito boas. Também vendemos em algumas lojas agora, então colaboramos com cerca de quatro ou cinco lojas. Recebemos cerca de US $ 1.000 a US $ 1.500 de venda todos os meses a partir daí. Só tem crescido assim. Estamos apenas tentando expandir nossos canais de venda. Estamos tentando expandir. Esperamos poder expandir nossas vendas em nosso próprio site, introduzindo mais linhas de produtos com mais frequência.

Acabamos de terminar mais um ano, fizemos cerca de cinco coleções até agora. Estamos pensando em fazer provavelmente mais coletas com mais frequência porque agora temos clientes recorrentes. Eles estão sempre procurando algo novo no site. Há uma parte em que tentamos obter mais clientes, novos clientes e há clientes antigos que estão sempre procurando algo novo. Acho que o nosso esforço é, na verdade, começar a fazer algumas coleções novas com mais frequência, fechar com mais lojas, fazer mais pop-ups para aumentar nossas vendas. É sobre isso. É nisso que estamos focando agora. Claro, também temos um pouco de presença internacional. Nós vendemos internacionalmente através do nosso portátil, mas também temos algumas lojas que recolhem peças de nós e vendem internacionalmente. Nós temos esse tipo de presença. Também estamos tentando abrir nossa própria loja muito em breve. Nós temos um estúdio, onde os clientes vêm aqui, nossa oficina cum estúdio, onde as pessoas vêm e fazem compras. Muitas pessoas nos pediram para realmente ter uma loja física independente nossa. Esse é o nosso objetivo para este ano, se pudermos montar uma loja física, pelo menos localmente em Delhi-NCR e depois provavelmente pensar em expandi-la por toda parte, provavelmente em outras cidades também.

Felix: Incrível, parece um grande sucesso, especialmente apenas cerca de um ano depois de estar no negócio e também um futuro muito brilhante com base no que você está me dizendo. Muito obrigado pelo seu tempo Shilpi em KharaKapas.com. Novamente, isso é KHARAKAPAS.com. Em qualquer outro lugar que você recomenda que nossos ouvintes dêem uma olhada, eles querem acompanhar o que vocês estão fazendo?

Shilpi: Sim, claro, você pode nos seguir no Instagram. Estamos muito ativos no Instagram e Facebook também. Nossa conta no Instagram é Instagram.com/kharakapas. Você pode hashtag ou você pode nos encontrar lá. Geralmente o mantemos atualizado com o que estamos fazendo e o que está acontecendo a seguir.

Felix: Incrível, sim, vamos vincular tudo isso nas notas do programa. Mais uma vez, muito obrigado pelo seu tempo Shilpi.

Shilpi: Ok, obrigado.

Felix: Obrigado por ouvir Shopify Masters, o podcast de marketing de comércio eletrônico para empreendedores ambiciosos. Para iniciar sua loja hoje, visite Shopify.com/masters para reivindicar sua avaliação gratuita estendida de 30 dias.